Na tarde de terça-feira, dia 25 de abril, o Presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e vice-presidente do Simenorte, Frank Rogieri de Souza Almeida, esteve na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que é um Serviço Social Autônomo vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, através de um contrato de gestão.

A viagem teve como objetivo buscar apoio e resolver situações que envolvem a madeira – que é a superlotação de contêineres à espera de análise documental e a falta de linhas de créditos, que sejam atrativas para os empresários do setor de base florestal.

“Pedimos apoio da Apex-Brasil para a realização de uma força tarefa junto ao Ibama e Ministério do Meio Ambiente, para que seja realizada análise dos processos e liberação dos contêineres, que estão parados. Alguns estão há quase 5 meses nos portos, especialmente na região Sul”, esclarece.

De acordo com Frank, essa demora atrasa a entrega dos produtos aos compradores, que acaba abalando a credibilidade dos empresários brasileiros, além é claro, de comprometer o fluxo de caixa das empresas. “É preciso mudar essa realidade com urgência”, alerta.

Frank também fez uma solicitação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por melhores condições de linhas de crédito aos exportadores do setor de base florestal. “Com juros mais acessíveis e prazos maiores isso iria dar um novo ânimo”. Segundo ele, da forma que está hoje, com ACC a 12,5% e 1,5% de flat, inviabiliza a tomada de crédito. “É inadmissível que o Brasil detenha a maior floresta tropical do mundo e participe somente com 2%, do mercado exportador, por falta de estímulos para que a cadeia da madeira se desenvolva”, finaliza.