O Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF) esteve fazendo captação de imagens no Grupo Patauá, que está localizado no Distrito de Moraes de Almeida (PA), município de Altamira (PA). Essa ação foi realizada com apoio do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte).

Essa modalidade permite ao concessionário o direito de praticar o manejo florestal sustentável. Além de executar o manejo florestal sustentável, esta modalidade permite estimular o desenvolvimento econômico e regional e melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão diretamente ligadas. Essa concessão é regida pela Lei de Gestão de Florestas Públicas nº 11.284/2006.

O Engenheiro Florestal, Marcos Ronaldo de Matos, responsável pelo Grupo Patauá explica que ao todo o grupo explora uma área de 210 mil hectares – na prática de impacto reduzido –. Pelo Grupo Patauá são 500 empregos diretos e 500 indiretos. O grupo ainda possui um ciclo de exploração de 30%, onde o contrato de concessão tem validade por mais 40 anos.

O senhor proprietário da SM Madeiras, Rubens Zílio, está satisfeito com essa modalidade de trabalho. Há 38 anos no setor de base florestal, ele ingressou nas concessões há 7 anos. “Esse foi o melhor negócio da minha vida. Esse é um negócio de pai para filho e tenho certeza que meus netos vão dizer que o vovô se preocupou com eles”, comemora.

Também proprietário da SM Madeiras, Oberdan Perondi, que faz parte do Grupo Patauá, explica que toda madeira retirada da floresta é reaproveitada. “Aproveitamos 100% da madeira. Além de todo o beneficiamento, também utilizamos as sobras para fazer cabos de madeiras e os resíduos são utilizados em uma termoelétrica que abastece o grupo”, explica.

A SM Madeiras foi criada em 2011, justamente para trabalhar com o manejo florestal sustentável. Em 2013, surgiu a oportunidade de criar o Grupo Patauá. Além da SM Madeiras, outras quatro empresas integram o grupo.