O Presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), Rafael Mason, esteve no dia 16 de setembro, visitando o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (SIMENORTE). A noite, na sede do SIMENORTE, esteve reunido com associados e diretores do Sindicato.

O Objetivo da visita foi trazer informações para as bases sobre as ações que o CIPEM vem desenvolvendo para atender as demandas do setor. “Estamos realizando uma caravana em todos os oito sindicatos que compõem o setor madeireiro, para mostrar aos associados o que realizamos durante este período de pandemia para atender o setor, informar o que está vindo a partir de agora e também ouvir os empresários, saber quais as demandas e o que eles precisam”, disse Rafael.

Ele explicou sobre a medida 411 no CONAMA, que irá ajudar o setor com relação à rastreabilidade dos produtos e na nomenclatura da cadeia de custódia. O prazo é de um ano para entrar em vigor, juntamente com SINAFLOR (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais).

Para o Presidente do SIMENORTE, Ednei Blasius, a visita do Presidente do CIPEM é importante para todos os Sindicatos. De acordo com ele, são os Sindicatos que recebem as demandas dos associados e as encaminham para o CIPEM em busca de soluções.

“São as alterações na legislação para melhorar o trabalho no setor, ações políticas, a nomenclatura 411, que é extremamente importante e que vai eliminar as situações de quando a empresa envia um pedido de madeira, não será mais necessário especificar os pacotes dos produtos, apenas a metragem e a espécie. Conforme Ednei, a especificação gera muito conflito e erros; muitas cargas de madeiras são apreendidas de forma errônea. “Esta mudança é uma conquista extremamente importante, porque iremos informar apenas quantos metros cúbicos de madeira está sendo transportado, viabilizando a fiscalização e a conferência. Muitos empresários perdem cargas de madeira, porque no momento da emissão, não pode haver troca de nome das espécies. Infelizmente, mesmo com a comprovação da legalidade da madeira através da origem de Planos de Manejos Florestais, acaba se perdendo o produto”, observa o Presidente do SIMENORTE.

Mato Grosso tem hoje, 3,7 milhões de florestas de manejos, somente em áreas privadas. “A nossa meta é chegar a 2030 com 6 milhões de hectares. É o trabalho que estamos desenvolvendo no CIPEM, junto com o SIMENORTE e com os demais sindicatos associados, fortalecendo o setor e a cadeia produtiva, sem esquecer a parte social e a geração de empregos”, disse Rafael.

Mason frisou a importância da parceria com o SIMENORTE. “Esta parceria é importante porque aqui é uma das regiões pólo da indústria florestal de Mato Grosso. O setor de base florestal gera mais de 90 mil empregos diretos, consequentemente, renda e imposto, colaborando com o desenvolvimento do Estado. O setor madeireiro está se reabilitando das perdas ocasionadas com a pandemia e inicia uma fase muito positiva. “O prejuízo foi grande na fase da redução de trabalho, um forte impacto. Em torno de 50%, com fechamentos de mercados que deixaram de comprar. Agora estamos animados com a retomada e acreditamos que nos próximos seis meses teremos um aumento de 30% para o segmento”, explica.

As novas diretrizes para fazer o setor de base florestal avançar, são através de investimentos na divulgação dos Planos de Projetos de Manejos Florestais Sustentáveis para mostrá-los a sociedade. Investir em feiras para exposição dos produtos e conquistar novos mercados.

O Setor de Base Florestal almeja a implantação de “Programa de Governo” para incentivar e fomentar o mercado nacional e internacional de produtos florestais.

O SIMENORTE, CIPEM e o FNBF e seus associados, apoiam ações ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.